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Sexta-feira, 28 DE Fevereiro 2014

O Sporting recorreu esta quinta-feira para o Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol da decisão que determinou a passagem do FC Porto às meias-finais da Taça da Liga, revelou à Agência Lusa fonte ligada ao processo.

 

O clube de Alvalade, de acordo com o artigo 35.º do Regimento do Conselho de Justiça, dispunha de cinco dias úteis para recorrer, a partir do momento em que foi notificado da decisão do CD, o que aconteceu na passada sexta-feira.

O recurso interposto pelo Sporting tem, com base no artigo 36.º do mesmo Regimento, efeito suspensivo da decisão do Conselho de Disciplina, não estando definido um prazo para o Conselho de Justiça tomar uma decisão final.

Com efeito, a alínea a) do artigo 36.º refere que o recurso tem efeito suspensivo "quando da decisão do recurso fique dependente o prosseguimento de um clube em provas a eliminar", enquanto a alínea b) define a suspensão "quando da decisão do recurso fique dependente a qualificação para uma prova de competência ou a manutenção em prova que se encontre a disputar".

 

O CD tinha confirmado na passada sexta-feira a qualificação do FC Porto para as meias-finais da Taça da Liga, fase em que vai defrontar o Benfica.

Unânime quanto à ausência de dolo, o órgão federativo decidiu, com um voto de vencido entre os cinco conselheiros, punir o FC Porto com uma repreensão e uma multa de 383 euros pelo atraso no encontro com o Marítimo, da terceira jornada do Grupo B da Taça da Liga, a 25 de Janeiro.

Em causa estava o atraso de dois minutos do jogo em que FC Porto venceu o Marítimo (3-2) com uma grande penalidade no período de compensação (90+4), que garantiu o apuramento dos "azuis e brancos" para as meias-finais, em detrimento do Sporting, segundo classificado do grupo, em igualdade pontual, mas com menos golos marcados.

 

Entretanto, o recurso do Sporting para o Conselho de Justiça pode criar um imbróglio no futebol português, caso o Benfica avance até às meias-finais da Liga Europa, como na época passada, o que, a acontecer, fará com que não haja data disponível para disputar a sua meia-final da Taça da Liga, até à data marcada para a final da prova.

 

O Rio Ave já garantiu a presença na final, ao eliminar o Sporting de Braga, mas a outra meia-final está adiada até à decisão do Conselho de Justiça sobre o recurso do Sporting que deu entrada na FPF.

No entanto, tendo em conta que o Benfica ainda está a disputar duas competições, além da I Liga, nomeadamente Liga Europa e Taça de Portugal, e há pelo meio uma data FIFA, para jogos particulares de selecções, caso os "encarnados" vençam as três próximas eliminatórias da Liga Europa apenas podem jogar o acesso à final da Taça da Liga na data em que está prevista a final (26 de Abril).

A dificuldade será a mesma no caso de ser o FC Porto a qualificar-se para as meias-finais da Taça da Liga, uma vez que os "dragões" também competem nas mesmas três provas que os "encarnados".

 

O Sporting, que não disputou a Liga Europa e já foi afastado da Taça de Portugal, tem um calendário menos sobrecarregado, mas aí, caso o CD da FPF decida favoravelmente para os "leões", permanece a dúvida sobre a "disponibilidade" do Benfica.

 

 

Em: Jornal "Público".

 

 

 

publicado por Pedro Miguel Branco às 13:00
Terça-feira, 25 DE Fevereiro 2014

"Carlos Deus Pereira, presidente da Assembleia Geral da Liga, indeferiu pela terceira vez o pedido feito por Académica, Estoril, FC Porto, Belenenses, Braga, Vitória de Guimarães e Tondela para marcar Assembleia Geral Extraordinária.

 

 

O presidente da Assembleia Geral da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, Carlos Deus Pereira, indeferiu esta segunda-feira o pedido feito por sete clubes de uma reunião magna para destituir o presidente Mário Figueiredo.

Segundo a notificação enviada aos clubes, a que a agência Lusa teve acesso, Académica, Estoril, FC Porto, Belenenses, Braga, Vitória de Guimarães e Tondela viram recusada a marcação de uma AG extraordinária, que serviria para "apreciação, discussão e votação da proposta de destituição, por justa causa, do presidente da LPFP".

A resposta do presidente da AG da LPFP assentou num parecer jurídico de Armando Triunfante, sobre a conformidade legal e estatutária do requerimento de convocação, que foi apresentado no dia 4 de fevereiro.

"Não caberá ao presidente da Mesa decidir se existe ou não justa causa para destituir o presidente da LPFP, ainda que a ausência de justa causa seja patente. Essa tarefa caberia sempre à própria AG. Mas já cabe nas atribuições deste mesmo presidente da Mesa, enquanto único titular do poder de convocar, avaliar se o direito atribuído aos associados é ou não exercido dentro dos limites definidos pelo fim social ou económico desse direito", pode ler-se no parecer do jurista, citado na notificação assinada por Carlos Deus Pereira.

O mesmo documento refere que "os motivos invocados na fundamentação do requerimento de convocatória de assembleia-geral não constituem, individualmente ou globalmente considerados, qualquer justa causa de destituição", acrescentando que "os subscritores não podem ignorar que os motivos apresentados são totalmente inidóneos e inadequados a produzir o resultado pretendido", razão pela qual "a própria solicitação de convocação é um ato emulativo, excedendo manifestamente os limites impostos pelo fim próprio desse direito".

"A presente solicitação de convocatória é em si mesma manifestamente abusiva, na medida em que faz parte de um processo cujo objetivo principal é prejudicar direta e inequivocamente o presidente da LPFP e, se possível, destituí-lo, ainda que para tal não exista qualquer justa causa (configura-se um ato emulativo). É dever do presidente da Mesa, neste contexto, rejeitar a convocação da assembleia, motivando convenientemente a sua recusa", salientou Armando Triunfante.

Perante este parecer, o presidente da Mesa da AG da LPFP decidiu pelo indeferimento da convocação de uma reunião magna extraordinária.

Esta foi a terceira vez que um grupo de clubes apresentou um requerimento para a marcação de AG extraordinárias para a destituição de Mário Figueiredo. Os dois primeiros foram chumbados pelo facto de a maioria dos requerentes não preencher as condições necessárias para a subscrição do pedido."

 

 

Em: O Jogo.

publicado por Pedro Miguel Branco às 18:09
Sexta-feira, 21 DE Fevereiro 2014

"O melhor que o Sporting conseguirá do Conselho de Justiça, será o agravamento da multa aplicada ao dragão, considera o jurista Pedro Miguel Branco.

 

O FC Porto vai defrontar o Benfica na meia-final da Taça da Liga. A decisão está tomada e é improvável que o Conselho de Justiça (CJ) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) altere o sentido do acórdão hoje proferido pelo Conselho de Disciplina (CD), que se ficou por uma multa ao dragão, no valor aproximado de 380 euros.

 

 

No entendimento do jurista Pedro Miguel Branco, especialista em direito desportivo, o melhor que o Sporting conseguirá ao recorrer para o CJ será um agravamento da multa a aplicar ao FC Porto, caso aquele órgão considere a aplicação do Art.116 do Regulamento Disciplinar.

 

“Houve uma divergência, inclusivamente com um voto de vencido, no que diz respeito à possibilidade de os factos imputados ao FC Porto serem analisados à luz do artigo 116 ou do artigo 119 do Regulamento de Disciplina. Isto obviamente tem a sua relevância no que diz respeito às penas a aplicar. Quanto ao dolo propriamente dito, não é expectável que haja uma reversão da decisão” diz Pedro Miguel Branco a Bola Branca.

 

Nesta entrevista, o jurista esclarece que o Sporting Clube de Portugal, nos cinco dias de que dispõe para apresentar o recurso para o CJ, pode juntar novos factos ao processo “a título excepcional e se provar que teve conhecimento deles, após a decisão do Conselho de Disciplina”.

 

Pedro Miguel Branco avisa ainda para a possibilidade de o recurso a apresentar pelo Sporting, poder atrasar de forma significativa a realização da meia-final que está por disputar na Taça da Liga.

 

“Se for muito rápido estamos a falar em duas a três semanas. Se forem cumpridos todos os prazos até ao máximo, pode demorar um mês ou um pouco mais. Tudo vai depender da celeridade do Conselho de Justiça”, conclui."

 

 

 

Em: Bola Branca - Rádio Renascença.

 

publicado por Pedro Miguel Branco às 19:11

FUTEBOL - TAÇA DA LIGA

 

ACÓRDÃO CONHECIDO

 

Relativamente ao atraso no início da partida FC Porto-Marítimo, a contar para a 3.ª jornada da terceira fase da Taça da Liga, o Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol divulgou esta sexta-feira a sua decisão.

 

FC Porto foi sancionado com repreensão e multa de 383 euros e continua em prova.

 

 

Sporting CP já anunciou que vai recorrer da decisão para a Conselho de Justiça da FPF.

 

 

 

Clique para consultar o acórdão na íntegra.

 

 

publicado por Pedro Miguel Branco às 12:22
Terça-feira, 18 DE Fevereiro 2014

"O FC Porto vai continuar na Taça da Liga. Foi esta a opinião unânime na reunião do Conselho de Disciplina da FPF desta manhã, apurou a SIC. Contudo, diferenças na qualificação jurídica dos factos motivaram o adiamento da decisão para sexta-feira."

 

Foi assim durante esta tarde.

A SIC Notícias tem todas as certezas e anuncia uma decisão que, à partida, ainda não estaria tomada.

Daí ter o Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol adiado o anúncio da mesma para a próxima 6ª feira, dia 21.

 

A comprovar-se a veracidade de tal afirmação da SIC isso implica que algum dos elementos do CD da FPF divulgou esta informação a um órgão de comunicação social. O que leva ao total descrédito do Conselho de Disciplina da Federação e, por arrasto, da própria justiça desportiva no futebol.

 

 

publicado por Pedro Miguel Branco às 18:15

"A decisão do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol sobre o "caso do atraso" do FC Porto só vai ser conhecida sexta-feira. 

O presidente do Conselho de Disciplina da FPF, Herculano Lima, confirmou o adiamento, esta terça-feira, à saída da reunião do órgão, justificando-o com uma alteração processual.

A queixa apresentada pelo Sporting, depois do FC Porto-Marítimo da Taça da Liga, só terá, assim, uma conclusão oficial dia 21 de Fevereiro."

 

 

Em: Rádio Renascença - Bola Branca.

publicado por Pedro Miguel Branco às 13:07

Apenas metade dos estádios e um quarto dos campos de treino têm desfibrilhadores.

 

"Apenas metade dos estádios de futebol dispõem de desfibrilhadores automáticos e só um quarto dos locais onde os jogadores treinam têm estes aparelhos, que podem evitar mortes como a de Miklós Fehér, há dez anos, segundo o cardiologista Nuno Cardim.

O especialista falava aos jornalistas à margem do simpósio sobre "Morte súbita no atleta: um passo em frente na compreensão do tema", que decorre no Hospital da Luz, no âmbito do Congresso Clínico Internacional Leaping Forward.

Segundo Nuno Cardim, um estudo realizado pela UEFA detetou a falta de desfibrilhadores automáticos em metade dos estádios, situação idêntica à existente em Portugal, onde também só um quarto dos campos onde as equipas treinam dispõe de um desfibrilhador.

 

O cardiologista no Hospital da Luz lembrou que existe uma recomendação para os estádios disporem destes aparelhos, mas que a sua existência não é obrigatória por lei.

"É preciso muita pressão, de todos, para que esta recomendação se torne lei", disse Nuno Cardim, frisando que "os desfibrilhadores salvam vidas, pois permitem manter os doentes vivos até chegarem ao hospital".

 

Este cardiologista considera que a morte do jogador do Benfica, há dez anos, quando jogava no Estádio do Guimarães, poderia ter sido evitada se no local existisse um desfibrilhador.

A morte deste jogador é recordada sempre que a questão da morte súbita nos atletas é abordada. Hoje, o ex-avançado do Benfica Nuno Gomes, presente no simpósio, confessou que nos dias seguintes à morte de Miklós Fehér todos os jogadores se questionavam sobre os riscos que também eles corriam.

"Todos os jogadores do plantel tinham a preocupação obsessiva sobre o que poderia acontecer, pois ele tinha feito os mesmos exames que nós", contou.

 

Nuno Gomes lembra que sempre tentou não pensar no assunto, principalmente enquanto jogava, pois nessa altura a principal preocupação era com o desempenho no jogo.

Sobre os riscos que os jogadores correm, o internacional português disse que "dependem do treino, da equipa técnica e dos treinadores".

O jogador garantiu que hoje em dia as equipas são controladas, em termos médicos, ideia reiterada pelo treinador Fernando Santos."

 

 

Em: Porto Canal (reprodução Agência Lusa).

 

publicado por Pedro Miguel Branco às 12:50

 

"Os futebolistas Hulk, Sapunaru, Cristian Rodriguez, Helton e Fucile foram, esta segunda-feira, condenados a indemnizar os "stewards" no caso do túnel do Estádio da Luz.

 

Fonte judicial adiantou à Agência Lusa que as indemnizações, impostas aos jogadores pela terceira secção do terceiro juízo criminal de Lisboa, aos dois assistentes de recintos desportivos, por ofensas corporais, variam entre os 4.500 mil e os 9 mil euros.

Hulk, Christian Rodriguez e Fucile terão de pagar 4.500 euros cada um.

Os factos ocorreram após o final do "clássico" entre Benfica e FC Porto, da 14.ª jornada da I Liga de 2009/10, que a equipa benfiquista venceu por 1-0.

Os brasileiros Hulk e Helton, o romeno Sapunaru e os uruguaios Christian Rodriguez e Fucile estavam indiciados por agressões aos "stewards" Ricardo Silva e Sandro Correia, em serviço no referido encontro, disputado em 08 de dezembro de 2009

O romeno Sapunaru estava acusado de dois crimes de ofensa à integridade física, enquanto Hulk, Helton, Cristian Rodriguez e Fucile responderam por um crime de agressão, na forma simples."

 

Em: Jornal de Notícias

publicado por Pedro Miguel Branco às 11:51
Segunda-feira, 17 DE Fevereiro 2014

Ao fim de quase nove anos, entendi fazer a mudança para os Blogs do Sapo.
Com novo visual e novo nome.

Afinal 2014 é um ano de esperança e de mudança para Portugal.
Pelo menos assim espero.

:oD

Pedro Miguel Branco


Anterior residência deste blog (integralmente importado):

desportivamente-falando

publicado por Pedro Miguel Branco às 17:56
Quinta-feira, 13 DE Fevereiro 2014
"Jorge Jesus foi condenado ao pagamento de indemnizações e doações, na sequência dos incidentes que protagonizou após o desafio entre Benfica e Vitória de Guimarães, para a Primeira Liga, de acordo com a Procuradoria Geral do Porto.

O treinador dos encarnados admitiu os crimes de coacção e resistência à autoridade, mas não irá cumprir pena de prisão. No sentido de suspender o processo, Jesus aceitou, então indemnizar o agente da autoridade que agrediu, assim como Estado e fazer uma doação avultada a uma instituição de caridade. 

Desta forma, Jesus terá de pagar, num prazo máximo de oito meses, 25 mil euros a duas instituição de solidariedade, assim como 500 euros ao polícia que se viu envolvido nos incidentes e 75 euros ao Estado português.

Em comunicado, a Procuradoria Geral do Porto revela que "o Ministério Público considerou que os elementos de prova recolhidos no inquérito indiciavam a prática, por este, de um crime de resistência e coacção a funcionário, previsto e punível pelo artigo 347º nº1 do Código Penal".

"Ponderados todos os elementos relevantes", portanto, o Ministério Público "concluiu que estavam reunidos os requisitos para que o processo fosse suspenso provisoriamente. Como esta medida processual depende da concordância do arguido, foi o referido treinador confrontado com ela, nos termos delineados pelo Ministério Público quanto a prazo e injunções, aceitando-a. Nesta conformidade, obtida também a necessária concordância judicial, foi o processo de inquérito, quanto ao referido treinador principal, suspenso pelo prazo de oito meses, prazo durante o qual deverá dar cumprimento às seguintes injunções: Entrega de satisfação pecuniária ao lesado, agente da PSP, no valor de €500; pagamento de €25 000 a duas instituições de solidariedade social identificadas - €12 500 a cada uma delas -, uma com actuação na área da saúde, outra na área do apoio à criança", pode ler-se na referida referida nota.

Recorde-se, a este propósito, que Jorge Jesus já tinha sido condenado no âmbito da justiça desportiva. O Conselho de Disciplina da Federação suspendeu o técnico por um mês."
 
Em: Bola Branca - Rádio Renascença 
 
 
publicado por Pedro Miguel Branco às 01:38
Fevereiro 2014
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