"Pinto da Costa e Jacinto Paixão, José Chilrito e Manuel Quadrado, árbitros do FC Porto-Estrela da Amadora de 2003/04, foram absolvidos da "acusação por factos alegadamente praticados" no jogo disputado a 24 de janeiro de 2004, a contar para a 19.ª jornada da I Liga, em comunicado divulgado esta terça-feira pela secção profissional do Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol.
O CD da FPF julgou "improcedente por não provada" a acusação ao presidente do FC Porto e aos árbitros do referido jogo. No caso de Pinto da Costa estava em causa a "prática da infração disciplinar muito grave de corrupção na forma de tentativa".
Jacinto Paixão, na altura árbitro da 1ª categoria nacional, foi absolvido da acusação "da prática da infração disciplinar muito grave, na forma consumada".
Pinto da Costa foi na altura suspenso por dois anos e pagou uma multa de 10 mil euros. Estará, por isso, em equação um eventual pedido de indemnização.
O FC Porto-Estrela da Amadora era um dos jogos em causa no "Apito Final", processo da justiça desportiva que decorreu do Apito Dourado - investigação sobre corrupção no futebol, julgada em 2008 no Tribunal de Gondomar - e que ditou a despromoção do Boavista em 2007/08 e a perda de seis pontos por parte do FC Porto. Uma decisão sem consequências desportivas por ter conquistado o campeonato em 2007/08 com uma vantagem superior."
Em: Jornal O Jogo
"A FIFA confirmou hoje que contactou a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) para obter esclarecimentos sobre as eleições na Liga de clubes, cujos resultados foram anulados pelo Conselho de Disciplina do organismo federativo.
"Podemos confirmar que contactámos a federação portuguesa. Neste momento não fazemos mais comentários", disse à agência Lusa um porta-voz da FIFA, sem contudo especificar se a entidade máxima do futebol já possui todos os elementos relativos àquele ato eleitoral.
As eleições da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), que reelegeram Mário Figueiredo para um segundo mandato, foram anuladas pelo Conselho de Justiça (CJ) da FPF, que mandou repetir as eleições, por considerar que as listas encabeçadas por Fernando Seara e Rui Alves eram válidas."
" A Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF) vai alertar as autoridades policiais para as ameaças feitas a elementos das equipas de arbitragem, disse esta terça-feira à agência Lusa o presidente da associação, José Fontelas Gomes.
"Vamos alertar as autoridades, como fizemos no ano passado, para este tipo de casos. Sabemos que muitas destas ameaças são da boca para fora, mas nunca sabemos até que ponto alguma delas possa vir a ser real", disse, aludindo ao caso de Valter Rufo.
O árbitro auxiliar, que no domingo integrou a equipa liderada por Paulo Baptista no jogo Vitória de Guimarães-FC Porto, foi alvo de insultos e ameaças na rede social Facebook.
José Fontelas Gomes confirmou a notícia do Correio da Manhã, que dá conta das ameaças, e considera que a situação começa a tornar-se preocupante.
"As pessoas perderam um pouco a vergonha e hoje utilizam-se as redes sociais os meios de comunicação para tentar fazer pressão sobre equipas de arbitragem", disse, lembrando que uma queixa formal sobre o assunto terá de ser feita pelo próprio ou por alguém por ele mandatado.
José Fontelas Gomes teme que "situações deste tipo continuem a acontecer" e entende que o problema só poderá ser resolvido quando "as forças policiais conseguirem, um dia destes, levar alguém que tem este tipo de comportamentos a ser penalizado". O presidente da APAF recusa a ideia de que os árbitros possam estar assustados com estas situações, mas assume que "não estão confortáveis".
"Não é uma questão de estarem assustados, é uma questão de verem a sua vida a começar a ser invadida, a tranquilidade no dia-a-dia passa a não existir. Não é uma questão de susto é um a questão de não estarem confortáveis", frisou.
Após quatro jornadas, José Fontelas Gomes faz um balanço positivo da arbitragem, consciente de que "o erro nunca vai deixar de existir".
"O balanço é positivo, sabemos que foram cometidos erros, mas são erros que aconteceram nestas quatro jornadas, como irão acontecer o resto do campeonato e como aconteceram os anos todos para trás, o erro do árbitro nunca vai deixar de existir", afirma. Segundo o Correio da Manhã, as mensagens enviadas a Valter Rufo "eram bastante intimidatórias" e "davam claramente a entender tratar-se de adeptos do FC Porto"."
Em: Jornal Record
"O tribunal, sem direito a recurso, obrigou a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) a adiantar 350 mil euros ao Gil Vicente por conta do processo relativo ao afastamento dos juniores gilistas do campeonato nacional, na sequência do caso Mateus. Após consulta do processo, Record apurou que neste caso específico o Gil Vicente pediu uma indemnização de 8 milhões de euros, situação que está a ser apurada pelo tribunal, depois de não ter havido acordo entre os gilistas e a FPF.
Este é apenas um dos três casos resultantes do recurso para os tribunais do Gil Vicente, depois de ver a equipa despromovida e também excluída da Taça de Portugal. O processo principal, que diz respeito à despromoção, voltou à primeira instância depois de uma decisão do tribunal que excluiu a Liga de responsabilidades repartidas com a FPF, sob o argumento de que foi a FPF que executou a decisão. O Gil Vicente recorreu, ganhou mais uma vez, e agora o processo será de novo analisado. Já se passaram oito anos desde que o caso foi despoletado e também por isso o Gil Vicente se sente prejudicado. Hoje, em conferência de imprensa, António Fiúsa e o advogado Pedro Macieirinha irá anunciar em conferência de imprensa algumas novidades relativamente a estes dois processos e à forma como o mesmo será conduzido nos próximos tempos. Para já, o Gil tem a certeza que vai receber 350 mil euros dos cofres federativos."...
Em: Jornal Record.
O presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, Mário Figueiredo, interpôs uma providência cautelar para travar os acórdãos do Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol que obrigam à repetição das eleições na Liga.
De acordo com o site que lista a distribuição de processos nos Tribunais Administrativos do país, a providência deu entrada no dia 27 de agosto, tem como réu a "Federação Portuguesa de Futebol" e foi atribuído à juíza Isabel Portela Costa.
Contactado pela agência Lusa, Mário Figueiredo escusou-se a falar sobre o processo pendente, confirmando apenas a existência da providência cautelar no sentido de suspender os acórdãos do Conselho de Justiça relativos à eleição na Liga de Clubes.
O primeiro destes acórdãos do Conselho de Justiça da FPF surgiu em finais de julho e, na prática, obrigava à repetição do ato eleitoral na Liga de Clubes de 11 de julho, quando Mário Figueiredo - a concorrer sozinho por invalidação das outras listas - foi reeleito para um novo mandato.
Na altura, Mário Figueiredo concorreu sozinho porque o presidente da Mesa da Assembleia Geral da Liga, Carlos Deus Pereira, rejeitou as candidaturas de Rui Alves e Fernando Seara, alegando que estas não apresentaram candidatos a todos os órgãos sociais da Liga.
A decisão, muito contestada na altura, foi revertida pelo acórdão do Conselho de Justiça da FPF, que argumenta que tal não é motivo para rejeitar uma candidatura. Por isso, não só decidiu que o ato eleitoral teria de ser repetido - aceitando desde logo como válida a lista de Fernando Seara - como no final de agosto aceitou a lista de Rui Alves.
Mário Figueiredo preside à LPFP desde janeiro de 2012, foi reeleito com os votos de apenas sete clubes (Sporting, Paços de Ferreira e Belenenses, da I Liga, Leixões, Farense, Santa Clara e Atlético, da II Liga)."
Em: Jornal de Notícias.